Gosta de Inovação?
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![]() O assunto do Bitcoin e outras criptomoedas tomou conta dos debates no Brasil sobre investimentos e Tecnologia. Por um lado, por causa das especulações sobre ganhos desse tipo de moeda, por outro, sobre a confiabilidade desse investimento e também como encaixar essa inovação no nosso dia-a-dia. Recentemente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador do mercado de capitais no Brasil, proibiu a compra de criptomoedas por fundos de investimento regulados e registrados no país, e isso colocou mais pilha no assunto - como falamos por aí. A partir desse cenário traçado, o que mais todo mundo têm, são dúvidas. Não podem mais investir em Bitcoin? Não podem mais vender em Bitcoin? Isso sem contar as dúvidas clássicas, como: qual é o lastro bancário? qual o Governo que autoriza essas moedas digitais? Nossa ideia nesse artigo é explicar um pouco sobre isso de uma maneira clara e fácil para todos entenderem, inclusive quem é leigo em tecnologia e no mercado financeiro. O Bitcoin é uma moeda digital criada por um cara chamado Satoshi Nakamoto, que na verdade é um pseudônimo por trás de uma ou mais pessoas. Ele usou a tecnologia de Blockchain para criar ela. Essa tecnologia, a tal da Blockchain, é um "livro-razão" digital, público, compartilhado de forma universal, criando credibilidade de comunicação direta entre duas partes, e consolidando o rastreamento definitivo daquela transação, independente dela ser financeira ou representar o valor de uma mercadoria ou servilço. Como num livro-razão clássico, essa tecnologia usa o princípio das partidas dobradas, conhecido por todo mundo que entende ou tem curiosidade sobre a ciência da Contabilidade. Sempre que alguém realiza uma transação "X", por menor que ela seja, outros usuários e algorítimos, conferem esses dados e seus valores, aprovam e criam um novo bloco para essa transação "X" em questão. Isso cria uma "teia" de informações e validações, comprovando sua veracidade. Toda essa teia de dados reais e conferidos por outros usuários cria um lastro digital, como se fossem os lastros bancários das moedas fiduciárias, e é aí que nosso papo fica ainda mais interessante. Moedas fiduciárias são todas aquelas que mantém sua credibilidade porque algum Governo, de algum país, banca a conta, falando em um português bem claro. Um exemplo é o Dólar ou o próprio Real, no primeiro caso, se todos os bancos tiverem um colapso, teoricamente quem paga a conta é o Governo do Sr. Donald Trump, e no nosso caso, se der um problema muito grande, o Governo do Brasil deveria cobrir algum problema de credibilidade do Real. Isso já é assim, há anos. Então a maior diferença entre as moedas tradicionais que conhecemos como o Dólar, Real ou EURO, em relação as criptomoedas é essa, no caso das tradicionais, elas têm um Governo por trás, assegurando que elas sempre valerão alguma coisa, e no caso das criptomoedas, incluindo aí o Bitcoin ou Litecoin, por exemplo, quem dá essa segurança são as próprias transações digitais e a tecnologia do Blockchain. Mas então o que o Governo Brasileiro proibiu? O que ele proibiu foi que fundos de investimentos em geral, que apostam no mercado imobiliário, mercado de futuros, bolsa de valores, entre outros, apostem também nas criptomoedas, já que nessa fase atual delas, existe muita especulação, e isso pode influenciar de forma negativa o mercado financeiro brasileiro, e eles tem razão! Ah, então as pessoas físicas podem continuar investindo em Bitcoin ou Empresas inovadoras, recebendo nessa moeda? sim, isso não muda nada! Dá para empresas importarem e exportarem recebendo em Bitcoins? Não! Quer saber mais sobre como vender em Bitcoin no Brasil ou quais são os motivos do porquê não podem usar criptomoedas em transações de Comércio Exterior no Brasil? acompanhe nossos próximos textos!
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![]() Depois da expedição realizada, dados coletados, ideias anotadas e as experiências vivenciadas, é hora de pular o muro de volta, e como diz o ditado, o bom filho à casa torna. É provável que depois dessa imersão nesse novo mundo, com culturas diferentes, esse filho que à casa torna, talvez não seja o mesmo. Depois de tantos aprendizados e da possível quebra de paradigma sobre o olhar da competição e da colaboração, ele traz de volta para casa e para os amigos do seu time, uma visão que precisa ser amplificada dentro da sua empresa. Motivo principal pelo qual a empresa patrocina essas expedições. Muitos tomadores de decisões podem achar que o ideal é que o capitão dessa missão expedicionária precise virar o novo chefe de uma área de inovação ou algo assim, porém muitos também entendem que o ideal é usar esse aprendizado para disseminar um novo posicionamento interno na sua cultura empresarial, que é onde mora o maior desafio. O que é altamente recomendável nesses casos é que esse processo de amplificação e mudança cultural seja discutido e negociado de forma antecipada para que tenha seus objetivos finais alcançados, porque não adianta também mudar por mudar, é preciso identificar onde se quer chegar para poder trabalhar até lá e usar esse combustível da nova economia para ajudar a conquistar as metas planejadas. Cada empresa tem seu tempo e cultura própria, como sociedades normais, como já foi comentado nos textos anteriores, e é para respeitar essa diferença que as estratégias para mudar também precisam ser ajustadas de uma companhia para outra. Precisa ter foco nas pessoas certas, no tempo correto de implementar a mudança, com os Clientes Internos e Externos. Entender que não existe um milagre ou uma pessoa em especial que fará toda essa transformação é um passo importante para aceitar as melhores práticas para esse processo de inovação. O compromisso do Sponsor em fomentar agentes transformadores é um outro ponto que conta bastante para o sucesso dessa jornada. E nada disso impede de tomar decisões conservadoras de continuar o tão sonhado crescimento empresarial apenas comprando outras empresas menores, que podem ser agregadas ao principal Core Business ou que podem ser descartadas com o tempo e diluídas dentro das regras de quem as comprou. Isso significa que apesar de todas as mudanças na economia, nada mudou nas regras de como se tocam os negócios, e Presidentes e CEOs continuam tomando suas decisões baseados naquilo que interpretam como o melhor caminho para suas empresas, e ao longo do tempo as verdades são reescritas por quem sabe executar melhor, sem prejudicar ninguém ao seu redor, e que ainda leva ganhos reais para seus Clientes e Investidores, em um jogo sem fim, porque não é futebol que acaba depois de noventa minutos. ![]() As empresas que ainda não tiveram oportunidade de visitar o outro lado do muro, lá onde trabalham as startups, estão curiosas e divididas. Algumas estão se preparando para essa missão, e outras ainda nem começaram a se preparar. Executivos responsáveis por tocarem negócios já consolidados não tem oportunidade de colocar metade da empresa para testar uma nova linha de negócio ou em experiências que possam resultar em inovação para o business existente. Então uma das saídas mais usadas é criar um time de expedição para analisar o território do outro lado do muro. Em um sentido figurado, expedição pode ser traduzido como um time de pessoas que vai até determinado território para analisá-lo, geralmente para ter a prática e a experiência da observação de quem já trabalha desse jeito novo. Usando um exemplo simples, é basicamente o que o homem fez quando foi para a Lua, foram apenas um time de pessoas escolhidas a dedo e preparadas pela NASA. Esse time deve ter no mínimo três habilidades diferentes, um conhecedor de tecnologia, programação, banco de dados, e outros conhecimentos relacionados; um conhecedor de negócios de tecnologia, como um gerente de projetos ou de produtos; e por último, alguém de design. Porque o que era apelidado de perfumaria pelos programadores nos anos 90, agora é vital para ter uma interface que ofereça a melhor experiência possível para o usuário final. Para as empresas que se preparam para visitar o lado de lá do muro, é importante ressaltar que não basta pular o muro e olhar, antes da missão da expedição começar, é necessário planejar e estruturar documentos que deverão ser preenchidos pelo time expedicionário, com a finalidade de coletar as informações relevantes que serão observadas e vividas naquele terreno novo e teoricamente fértil. As informações coletadas nessa experiência também deverão ser agregadas aos produtos ou serviços novos ou existentes, e isso deverá ter todo o marketing explorado para os Clientes Internos e Externos, assim todos ficam engajados em torcer por novas expedições, e não só para fazer parte, mas para que elas sempre tenham resultados positivos e deem certo em seus retornos, que é quando o time de expedição pula o muro de volta para o lado das grandes e médias empresas. A partir desse retorno, a história e a realidade são outras, e precisam ser adaptadas de empresa para empresa, porque cada uma tem sua própria cultura, que é um dos elementos que mais tem relevância em todo o contexto analisado sobre a dificuldade dos grandes players em alcançar as start ups. Empresas como a Johnson & Johnson já tem colhido ótimas experiências com seu time expedicionário, que basicamente são profissionais de várias áreas que fazem parte de um projeto paralelo às suas atividades do dia-a-dia, e ficam focados em desenvolver soluções inovadoras que tenham a ver com o core business da J&J, e que não por acaso, continua líder nos seus segmentos. ![]() Nas grandes e médias empresas, a pergunta mais frequente é: “como é lá do outro lado do muro?", a respeito de como as startups conseguem revolucionar os mercados. As corporações tradicionais olham para o outro lado do muro para entender como essas empresas de base tecnológica conseguem fazer negócios tão inovadores, com altos lucros e mantendo baixos custos operacionais. Do lado das startups, confirma-se o futuro cada vez mais promissor dos modelos que adotam a economia colaborativa e o compartilhamento de informações; enquanto os players da economia tradicional assistem a seus negócios perderem vantagem competitiva diariamente. Empresas consolidadas enfrentam o grande desafio de se manterem no topo, sendo superadas por startups como o Uber que atualmente vale mais do que a GM. Muitas dessas empresas com negócios já consolidados, e que precisam transformá-los para continuarem na liderança dos seus segmentos já fizeram suas lições de casa sobre esse novo modelo de economia, e o desafio agora é como colocar isso em prática. E qual será o segredo dessas pequenas empresas para reinventarem negócios? Profissionais que já atuaram nos dois modelos de negócios, relatam que existe um detalhe que faz muita diferença, que é o olhar das pessoas sobre a competição e a colaboração. Apesar de todos os discursos apoiarem o modo colaborativo de trabalhar, infelizmente nas grandes empresas a realidade ainda é a competição por promoções internas ou para não entrar na próxima lista de cortes, por exemplo. Já "do outro lado do muro", nas startups a colaboração alavanca situações que rapidamente são convertidas em negócios de todos os tipos. Um exemplo são agências de assessoria de imprensa que oferecem cursos gratuitos para startups em fase de desenvolvimento, porque sabem que quando uma destas empresas estourar, terão grande chance de converter essa audiência em novos Clientes. No final das contas, para que empresas com negócios já consolidados trabalhem da mesma maneira que se trabalha lá do outro lado do muro, onde estão as startups, elas precisarão mais do que entender, e sim aceitar que não podem ter esse muro entre a competição e a colaboração. Caso tenham e precisem dele, que pelo menos tenha um buraco no meio para ver o que acontece do outro lado, pois trata-se do início de uma mudança cultural, que é uma alavanca de aceleração desta transformação. Um outro exemplo é a fomentação de um ambiente interno favorável para o compartilhamento de informações importantes. O desafio dessas grandes empresas agora é ter coragem e dar o primeiro passo em direção ao objetivo de também conquistarem seu lugar ao sol nesse novo modelo de economia. Consultorias especializadas ajudam a diminuir esta barreira de transição, assumindo papel de agentes transformadores e conselheiros das empresas que querem destacar seus negócios. |
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Fevereiro 2019
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