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![]() Em uma das maiores crises político-econômicas que o Brasil já viu a rede varejista Magazine Luiza comprou a Netshoes por US$ 62 milhões ontem, 29/04/2019. O preço negociado por ação foi de US$ 2,00, conforme comunicado pela rede ao mercado e informações da revista Exame. Com isso a Netshoes se tornará uma subsidiária do Magazine Luiza e os atuais acionistas receberão o valor de suas ações em dinheiro. A Netshoes também anunciou no mesmo dia a venda de sua operação na Argentina para o grupo de investimentos BT8 S.A. e em agosto do ano passado já havia vendido sua operação no México para o grupo norte-americano Sierra Capital, um fundo privado com investimentos na América Latina. Com uma atuação somente no universo online, a Netshoes opera no negativo há anos. Desde seu IPO - ou oferta pública inicial de ações - em 2017, as ações caíram de US$ 14,50 no 1o dia no mercado acionário para US$ 2,65 por ação no fechamento desta segunda-feira, 29/04/2019 e a compra rebaixou ainda mais o valor por ação, para US$ 2,00. A Netshoes abriu seu capital na bolsa de NY em 2017, precificando suas ações em US$ 18. Na época, a empresa captou cerca de US$ 140 milhões com a operação e até o terceiro trimestre de 2018, a companhia acumulava prejuízo líquido de R$ 241,5 milhões. A pergunta que fica no ar é, porque então a Magazine Luiza comprou a Netshoes? O mercado já especulava há um bom tempo que a famosa loja online de calçados, fundada pelos primos descendentes de armênios Marcio Kumruian e Hagop Chabab em fevereiro de 2000 na rua da Universidade Mackenzie em São Paulo estava sendo preparada para ser vendida para a gigante Amazon, e a fama do Jeff Bezos nessas ocasiões é de pressionar ainda mais quem está prestes a ser comprado. A resposta que parece fazer mais sentido para o mercado é que a empresa do Marcio Kumruian estava sendo preparada para ser vendida e a crise brasileira de anos que permanece no novo governo acelerou esse processo e quem aproveitou a oportunidade foi a turma da Luiza Trajano que usou a técnica empregada por várias empresas com caixa positivo em crises, comprar mais players e conquistar mais mercados. Parece aquele jogo de tabuleiro famoso, o War e é assim que os executivos das empresas se sentem, jogando War e aproveitando as melhores oportunidades para realizarem suas aquisições e no caso da Magazine Luiza ela parece ter um objetivo ainda maior, impedir o crescimento dominador que a Amazon pode ter no Brasil e expandir ainda mais os negócios. A rede Magazine Luiza vem apresentando um crescimento que nunca foi experimentado por nenhuma outra varejista brasileira e para manter esse ritmo e tentar frear a fome voraz da empresa da Amazon e do Jeff Bezos, o time da Luiza Trajano trabalha arduamente para inovarem seus processos, negócios, o mercado e também para conquistarem cada vez mais clientes.
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Setembro 2019
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